A Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA) anunciou sua adesão à greve geral da quinta-feira, 10 de abril, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), em conjunto com outros sindicatos do setor aeronáutico.
Além disso, convocou seus associados a participarem da mobilização marcada para quarta-feira, 9 de abril, às 13h30, com concentração na Avenida de Mayo com a 9 de Julio e destino à Praça dos Dois Congressos, na Cidade de Buenos Aires.
Paralelamente, o sindicato confirmou uma paralisação de 12 horas nas atividades da Aerolíneas Argentinas, programada para quarta-feira, 16 de abril, das 12h00 às 00h00, em protesto por uma série de conflitos trabalhistas não resolvidos, como informa o portal parceiro Aviacionline.
Segundo a APLA, a medida é uma resposta a “um contexto extremamente complicado com a Aerolíneas Argentinas”, que inclui “o descumprimento sistemático do Acordo Coletivo de Trabalho”, além de um “atraso significativo nos salários”, agravado pela “reimposição do imposto de renda”.
O sindicato também denuncia “a perda do parecer que regulava os trabalhadores da Aerolíneas pela natureza de sua função”, bem como a “insuficiência de pilotos nas diferentes frotas”, situação que, segundo a entidade, impacta negativamente as carreiras profissionais. Soma-se a isso a “desprogramação e redução da frota”.
Em seu comunicado, a APLA destaca que, apesar dos apelos, “não há qualquer avanço nas negociações”, justificando, assim, a convocação da greve específica na companhia aérea estatal.
Até o momento, a Aerolíneas Argentinas não se pronunciou oficialmente sobre a medida anunciada nem sobre o atual estado das negociações com o sindicato.
