Em uma constante busca por rápida modernização, a Air India agora mira os aviões da Boeing que seriam destinados a companhias aéreas chinesas, mas foram rejeitados por causa do tarifaço de Donald Trump.
A companhia aérea de bandeira da Índia tem ado por uma revolução nos últimos tempos, após ser privatizada e comprada pelo gigante Tata Group, em parceria com a renomada Singapore Airlines. Entre os destaques estão a nova pintura e as gigantescas encomendas feitas à Airbus e à Boeing.
Nos últimos anos, a Air India já havia recebido 41 aeronaves 737 MAX que seriam entregues a companhias chinesas, mas que não foram readas devido à demora na certificação do modelo na China. Agora, com o tarifaço imposto por Donald Trump, Pequim ordenou que as companhias aéreas locais não recebessem mais aviões novos vindos dos EUA, resultando no envio de aeronaves já prontas para os estoques.
A Air India deseja incorporar essas aeronaves à sua frota, conforme informa o The Economic Times of India, que cita que diversos membros da companhia estão em conversas com a Boeing para que esses aviões sejam redirecionados à Índia.
Como a recusa pela entrega partiu das companhias chinesas, a Boeing não deve enfrentar dificuldades contratuais para rear as aeronaves. No entanto, será necessário negociar com os lessors (os proprietários de fato das aeronaves) e também com as companhias chinesas, definindo se haverá o cancelamento definitivo do pedido ou apenas sua postergação — e, nesse caso, quando haverá uma nova janela de entrega disponível, o que pode levar anos.
