A Azul Linhas Aéreas anunciou a aprovação parcial de um aumento de capital, conforme decidido em reunião do Conselho de istração na quarta-feira, 2 de abril de 2025. A operação resultou na emissão de 96.009.988 novas ações preferenciais, totalizando uma contribuição de R$3.082.101.670,46.
Com essa medida, a estrutura financeira da companhia foi ajustada, elevando seu capital social para R$5.397.729.563,14, distribuído entre 928.965.058 ações ordinárias e 431.796.980 ações preferenciais, todas registradas e sem valor nominal.
A negociação das novas ações da Azul teve início na B3, a bolsa de valores brasileira, na quinta-feira, 3 de abril. Os investidores que adquirirem essas ações terão direito a benefícios, como distribuição de lucros e remuneração sobre o patrimônio, que serão declarados a partir deste dia.
Os participantes da operação com solicitações invalidadas receberão seus fundos em até 3 dias úteis, sem cobranças adicionais e com qualquer dedução tributária aplicável.
No último trimestre de 2024, a Azul registrou uma melhora em seus indicadores operacionais, apresentando um lucro operacional (Ebitda). Em janeiro, a Azul havia anunciado a reestruturação de R$14 bilhões em seu balanço, incluindo a eliminação de R$11 bilhões em dívidas e a captação de R$3,1 bilhões em novo capital.
Os acordos firmados com arrendadores, fabricantes e fornecedores devem fortalecer o fluxo de caixa em R$1,8 bilhão até 2027. A companhia espera uma redução de 1,4x em sua alavancagem, considerando os números do terceiro trimestre de 2024.
Além disso, a Azul está negociando uma possível combinação de negócios com a Gol, sua concorrente. Se concluída, a fusão atenderá cerca de 60% do mercado de voos domésticos. O processo será analisado pelo Cade (Conselho istrativo de Defesa Econômica) apenas em 2026.
