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Boeing apresenta resultados do primeiro trimestre, em meio a uma recuperação na indústria de aviação

A Boeing apresentou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, em meio a uma recuperação na indústria de aviação. A empresa registrou uma receita de US$ 19,5 bilhões, impulsionada principalmente por 130 entregas de aeronaves comerciais durante o período.

Prejuízo: A Boeing reportou um prejuízo GAAP por ação de (US$ 0,16) e um prejuízo básico (não GAAP) por ação de (US$ 0,49).

Fluxo de Caixa: O fluxo de caixa operacional foi negativo, com um total de (US$ 1,6) bilhão, enquanto o fluxo de caixa livre (não GAAP) ficou em (US$ 2,3) bilhões.

Pedidos: A carteira de pedidos da Boeing cresceu para US$ 545 bilhões, incluindo mais de 5.600 aeronaves comerciais.

O segmento de Aviões Comerciais teve uma receita de US$ 8,1 bilhões, com uma margem operacional de (6,6)%. A produção do 737 aumentou gradualmente, com planos para atingir 38 unidades por mês ainda este ano. O programa 787 também está se estabilizando, com uma produção de cinco aeronaves por mês, com expectativa de aumento para sete.

No primeiro trimestre, a Boeing registrou 221 pedidos líquidos, incluindo 20 aeronaves 777-9 e 20 787-10 para a Korean Air, além de 50 aeronaves 737-8 para a BOC Aviation. As entregas totalizaram 130 aeronaves.

Defesa, Espaço e Segurança: A receita deste segmento foi de US$ 6,3 bilhões, com uma margem operacional de 2,5%. A Boeing foi selecionada pela Força Aérea dos EUA para um contrato de projeto e entrega do F-47, sua próxima aeronave de combate.

O segmento de Serviços Globais gerou uma receita de US$ 5,1 bilhões, apresentando uma margem operacional de 18,6%. Neste período, a Boeing entregou o 100º Boeing 767-300 Converted Freighter para a SF Airlines e recebeu um contrato para integrar sistemas de guerra eletrônica ao F-15 Eagle.

O fluxo de caixa operacional negativo reflete os desafios enfrentados pela Boeing, que inclui o tempo de capital de giro e a necessidade de reestruturação em alguns setores. A dívida da empresa foi reduzida para US$ 53,6 bilhões, em comparação com US$ 53,9 bilhões no início do trimestre.

O CEO, Kelly Ortberg, afirmou: “Estamos avançando na direção correta, com sinais de melhora no desempenho operacional em todas as áreas, fruto do nosso compromisso constante com a segurança e a excelência.” A empresa continua a implementar seu plano de recuperação e a fazer as mudanças necessárias para restaurar plenamente seu desempenho.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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