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Citando que 6,5 milhões serão afetados no Brasil por mudanças climáticas, Airbus fala do apoio dos helicópteros em desastres

Imagem: Divulgação – Airbus Helicopters

A Airbus destaca que, diante da estimativa de que o número de brasileiros que estarão expostos às consequências das mudanças climáticas será de 6,5 milhões até 2030 (dados da Plataforma de Adaptação Climática), a necessidade de helicópteros mais modernos já está no debate público.

Reconhece-se que as mudanças climáticas têm um impacto direto no número, natureza e intensidade dos eventos climáticos adversos. Embora o Brasil geralmente tenha sido amplamente poupado de terremotos, erupções ou furacões, um estudo (Portal de Conhecimento sobre Mudanças Climáticas) mostra que transbordamentos de rios, chuvas torrenciais repentinas, deslizamentos de terra e incêndios florestais são as catástrofes mais frequentes e onerosas para o país, com uma prevalência de 60% ao ano em comparação com outras crises.

Muito já se escreveu sobre como os helicópteros são insubstituíveis quando se trata de lidar com desastres naturais, sejam eles enchentes, incêndios ou furacões.

“A América Latina em geral está enfrentando desastres naturais cada vez mais violentos e frequentes, em muitos casos ligados ao fenômeno El Niño,” explica Alberto Robles, Chefe na Airbus Helicopters para a América Latina. “Mas, no caso do Brasil, seu tamanho enorme e o difícil o a algumas populações tornam os helicópteros ainda mais essenciais, e é necessário um maior número de helicópteros para cobrir o país.”

No Brasil hoje, a resposta a desastres naturais é gerida por várias agências, como o Ministério da Defesa, o Ministério do Meio Ambiente ou as diversas forças estaduais de bombeiros e polícia.

A visão geral é que poucas agências podem se dar ao luxo de ter helicópteros apenas para tarefas específicas de resposta a emergências, mas precisam de plataformas versáteis que possam ser adaptadas a uma multiplicidade de missões conforme a necessidade.

Outra opinião predominante é a necessidade de muitas unidades para espalhá-las por todo o país e cobrir uma área máxima, já que o Brasil é um país de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, uma área mais de 13 vezes o tamanho da França.

O sul e a costa atlântica são as regiões mais vulneráveis: nos últimos 12 meses, cinco ciclones tropicais foram registrados no sul do país.

H145, o anjo da guarda de muitos países

A Airbus afirma que, se há um helicóptero que se estabeleceu nos últimos anos como a plataforma multiuso por excelência, ele é o H145. Além das quase 500 unidades Lakota já em posse das forças armadas dos EUA, clientes como a força de segurança civil sa, as forças armadas alemãs ou, na América Latina, os governos equatoriano e hondurenho, o escolheram – entre outras coisas – por seu rápido tempo de configuração, de apenas 10 minutos, dependendo da missão: desde combate a incêndios com um Bambi Bucket, até evacuação médica com duas macas ou busca e salvamento com um guincho.

“Estamos convencidos de que a melhor opção para as necessidades multifuncionais do Brasil é uma plataforma como o H145, fabricada localmente, com e próximo aos operadores, e acima de tudo, que fornece a proteção e o apoio que a população precisa para enfrentar o que está por vir”, disse Robles.

Quando a catástrofe é sem precedentes

Após uma semana de tempestades históricas e chuvas torrenciais no início de maio deste ano, o estado mais ao sul do Brasil, Rio Grande do Sul, sofreu imensas inundações que incluíram o colapso de barragens e deslizamentos de terra, causando uma catástrofe ambiental e humanitária. Quase 180 pessoas morreram e mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelo que o governo chamou de “catástrofe climática”.

Operadores militares, agências parapúblicas, bem como clientes civis como OMNI e Helisul, usaram seus helicópteros para busca, resgate, evacuação e transporte de materiais essenciais. No total, 56 helicópteros da Airbus voaram cerca de 2.000 horas para auxiliar as vítimas, dia e noite.

A Helibras, subsidiária brasileira da Airbus, enviou uma equipe de apoio para a base da Força Aérea em Canoas, no centro da tragédia, para fornecer e 24 horas aos operadores que precisavam tirar o melhor proveito de seus helicópteros. Por sua vez, a Fundação Airbus doou horas de voo de helicóptero para a organização Cruz Vermelha para coordenação aérea e transporte de pessoal de emergência.

Informações da Airbus

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.diariomineiro.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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