
Foi realizado na última quarta-feira, 29 de janeiro, o primeiro voo de deportados para Colômbia fretado pelo governo americano. A operação aconteceu após um acordo entre os presidentes Gustavo Petro, da Colômbia, e Donald Trump, dos EUA, que finalizou o desentendimento sobre o tratamento de imigrantes ilegais deportados.
Petro havia reclamado do tratamento dado aos colombianos deportados, que incluem uso de algema nos voos. Com isso, foi bloqueada a entrada de um Boeing C-17 Globemaster III que já havia decolado da Califórnia para Bogotá, com a primeira leva de deportados após a posse de Trump.
O ime acabou resultando no envio de aeronaves Boeing 737-700 da própria Fuerza Aérea Colombiana para retirar os colombianos dos EUA. Mas a situação já normalizou e agora a companhia aérea americana GlobalX voltou a realizar os voos, sob fretamento do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS).
De matrícula N570TA, o jato A321ceo ex-Avianca é configurado para 200 ageiros, sendo 12 assentos na Executiva e 188 na Econômica. Ele voou de Harlingen, no estado americano do Texas, para Bogotá no último dia 29 de janeiro. Ainda não está claro se neste voo os deportados colombianos estavam algemados e/ou acorrentados, mas é mais provável que a resposta seja sim.
🔴 Atención: Hoy arribó a Colombia el primer vuelo de repatriación tras el álgido conflicto entre Petro y Trump. Un A321 de GlobalX trajo a los deportados colombianos desde Harlingen, y como es costumbre en este tipo de operación, los pasajeros vinieron esposados y con grilletes. pic.twitter.com/dr5fQkr4nJ
— WEB INFOMIL.COM (@Webinfomil) January 31, 2025
A mesma aeronave esteve no Brasil em 7 de dezembro de 2024, também num voo de deportados, que foi para o Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, após fazer uma escala em Manaus.
O trajeto foi o mesmo seguido pelo A320, que enfrentou problemas em solo amazonense que levaram à abertura da saída de emergência pelos imigrantes acorrentados.