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Cooperação entre DECEA e operadores aéreos amplia eficiência e sustentabilidade em SP

Aeroporto de Congonhas – Imagem: Infraero

A cooperação entre o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), e operadores aéreos tem se mostrado fundamental para a exploração de novas oportunidades de otimização das operações.

De acordo com informações do DECEA, este esforço conjunto possibilita não apenas uma melhoria na eficiência operacional do espaço aéreo, mas também contribui de forma significativa para a redução dos impactos ambientais, ao mesmo tempo que mantém os mais altos níveis de segurança e desempenho.

Ajustes operacionais foram realizados entre o CRCEA-SE e as principais empresas que operam na Terminal São Paulo – dentre elas, a LATAM, GOL e Azul – e empresas internacionais representadas pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), no sentido de permitir que para momentos de baixa demanda, seus voos com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo fossem planejados utilizando rotas de chegada (STAR) mais diretas.

Esse ajuste teve como principais benefícios o uso mais eficiente do espaço aéreo, bem como a expressiva economia de combustível, uma vez que se trata do aeroporto de maior movimento do país e que rotas mais curtas reduzem o tempo de voo, diminuindo o consumo excedente e, consequentemente, a emissão de CO₂.

Como foi caso da LATAM, que despachou 212 voos durante o mês de agosto utilizando STAR diretas para Guarulhos, durante o período das 01h às 04h, horário local. Essa modificação resultou em uma economia total de 75 toneladas de combustível e uma redução no consumo adicional (também conhecido como SBO – Surplus Burn of Fuel) de 14 toneladas, o que evitou a emissão de aproximadamente 43 toneladas de CO₂ na atmosfera.

A adesão operacional de seus despachantes de voo a essa nova metodologia foi de 91,4%, com 232 voos, 20 a mais que o previsto, operando nessa faixa horária. Projeções indicam que até o final do ano, serão economizadas 360 toneladas de combustível no planejamento de voos, com uma redução adicional de 65 toneladas de consumo adicional e 205 toneladas de CO₂.

Para o ano completo, estima-se uma economia anual comparativa de 150 toneladas de combustível SBO e 475 toneladas de CO₂, resultados que demonstram o impacto positivo da sinergia entre os gestores do tráfego aéreo e as companhias aéreas.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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