
Modelo bastante incomum de se ver voando no Brasil, o avião Embraer 170 poderá ter duas unidades operando registradas no país em breve.
Dados aos quais o AEROIN teve o a partir de uma fonte mostram que há duas reservas de marca para este modelo, feitas por diferentes empresas, o que indica planos de operação com o E170.
Como explicado pelo AEROIN em matéria recente, o Embraer 170 foi o primeiro modelo de família E-Jet a entrar em serviço comercial, em março de 2004. A partir de 2017, o E170 saiu de produção, com 191 unidades produzidas, mas nunca foi operado com registro brasileiro, a não ser pelas unidades da própria Embraer. Portanto, será inédito o seu uso no país, caso se concretize.
Em configuração de empresas aéreas, o modelo geralmente acomoda cerca de 72 ageiros em uma configuração típica de classe única, 66 em uma configuração de duas classes e até 78 em uma configuração de alta densidade.
A quem não é familiarizado com o termo, uma reserva de marca é um procedimento no qual uma matrícula aeronáutica (aquela identificação que é vista estampada na parte traseira das aeronaves), que nunca foi usada, é reservada, mediante pagamento de uma taxa, para que não seja usada antes para outra aeronave.
Assim, não há garantia de que a matrícula reservada será realmente usada para uma aeronave, mas indica uma intenção de usá-la por parte de quem fez a reserva.
Uma das reservas para matrícula associada a um Embraer 170, PS-PLM, foi feita por uma empresa especializada em importação e exportação de aeronaves. Assim, não é possível saber a quem será destinada, se à própria empresa ou a terceiros que a contrataram para cuidar da aquisição.
Já a outra reserva para o modelo, PS-AVA, foi feita por uma empresa especializada em aviação agrícola e em combate e incêndios, baseada no Centro-Oeste. Portanto, é provável que será usada para transporte executivo/corporativo dela própria.