A nova versão do caça de ataque-leve A-29 Super Tucano, feito especialmente para países da OTAN, pode ter ainda este ano seu primeiro comprador.

O avião de ataque leve da Embraer é um sucesso, mas ainda não conquistou clientes dentro da OTAN, sendo o mais próximo os EUA que comprou algumas unidades para avaliação, mas já decidiu tirar todas elas da frota até o começo do próximo ano.
Batizado de A-29N, em referência a sigla em inglês da OTAN (no caso, NATO), este Super Tucano incluirá equipamentos e funcionalidades para atender aos requisitos operacionais do bloco, tais como um novo datalink, single-pilot operation, entre outras modificações.
Tais funcionalidades aumentarão ainda mais as possibilidades de emprego da aeronave, permitindo, por exemplo, sua utilização em missões de treinamento JTAC, do inglês t Terminal Attack Controller, ou Controlador de Ataque Terminal Conjunto. Os dispositivos de treinamento serão igualmente atualizados para os padrões mundiais mais exigentes, incluindo realidade virtual, aumentada e mista.
“Estamos olhando para que o A-29 seja usado na OTAN como avião de treinamento defensivo, para treinamento de JTACs e reconhecimento, esta são as demandas que temos ouvido neste mercado, esperamos ter um cliente lançador este ano”, afirmou Bosco da Costa Júnior, CEO da Embraer Defesa & Segurança, em Portugal para a Flight Global.
Os clientes em potenciais são os Países Baixos e Portugal, além da Áustria, que não faz parte da OTAN, mas está dentro dos Grupos de Combate da União Europeia, que realizam treinamento conjuntos e utilizam de sistemas da OTAN para o combate.