
A istração Federal de Aviação dos EUA (FAA) emitiu uma diretiva exigindo que as companhias aéreas realizem inspeções nos jatos Boeing 767, a fim de prevenir um problema que pode levar ao colapso do trem de pouso principal da aeronave.
Essa ação é uma resposta a um problema que a Boeing já havia abordado anteriormente em um aviso enviado aos operadores em fevereiro do ano ado.
A nova diretiva, que será aplicada a partir de 12 de fevereiro, se baseia em um incidente onde um 767 sofreu uma falha no trem de pouso principal após ar por manutenção inadequada, que envolveu o uso impróprio de uma ferramenta de moagem (grinder).
O aviso da FAA indica que a ferramenta foi utilizada fora de seus parâmetros de operação, resultando em um possível dano por calor ao cilindro externo do trem de pouso.
A diretiva abrange 574 aeronaves 767 registradas nos EUA, incluindo os modelos 767-200, 767-300 e 767-300 Freighters. A medida segue uma proposta de regulamentação apresentada pela FAA em junho do ano ado e destaca a importância de abordar os riscos associados à manutenção inadequada.
De acordo com o aviso da Boeing, as companhias aéreas têm até 30 meses para inspecionar suas aeronaves e determinar se os jatos estão equipados com cilindros externos de trem de pouso que podem ter sido afetados por danos térmicos.
Caso sejam identificados problemas, as partes afetadas devem ser substituídas dentro de um prazo que varia de 30 a 130 meses, dependendo dos componentes específicos das aeronaves.
Embora a diretiva da FAA não forneça mais detalhes sobre o problema em si ou sobre o incidente que resultou no colapso do trem de pouso, a notificação procura garantir a segurança operacional das aeronaves 767, protegendo tanto os ageiros quanto os tripulantes.