
A segurança de artistas de K-pop, incluindo membros do BTS, foi novamente comprometida após a revelação de que uma funcionária de uma companhia aérea de Hong Kong vazou detalhes confidenciais sobre seus voos e reservas.
Em 24 de fevereiro, a Unidade de Crimes Cibernéticos da Polícia Metropolitana de Seul, n Coreia do Sul, divulgou que uma mulher de 30 anos, que trabalha para uma companhia aérea de Hong Kong, está sendo investigada por ar centenas de informações sobre voos, que abrangem o período de 2023 a 2024.
De acordo com um relatório da AllKpop, a suspeita tinha o fácil aos sistemas internos de reservas devido à sua posição na empresa.
A funcionária usou software da companhia aérea para procurar nomes de celebridades e suas datas de nascimento, obtendo assim informações privadas, como números de assentos.
Ela itiu inicialmente ter compartilhado os dados com amigos, mas o esquema foi ainda mais longe, quando começou a vender as informações para lucrar com a prática ilegal, colocando em risco a segurança dos membros do BTS e de outros grandes nomes do K-pop.
Estima-se que ela tenha vendido mais de 1.000 conjuntos de dados, gerando lucros superiores a 10 milhões de wons (aproximadamente R$ 40 mil ).
As autoridades estão investigando a possibilidade de outros envolvidos no esquema de venda ilegal de informações de voos de celebridades, informou o Hindustan Times.
Este incidente é mais um capítulo na longa saga de problemas de privacidade dos ídolos de K-pop. Menos de um ano atrás, a gravadora do BTS, HYBE, registrou queixas contra suspeitos de vazar informações sobre os bilhetes de voo dos artistas.
Em comunicado oficial, a HYBE informou: “Gostaríamos de informar as medidas legais tomadas contra aqueles que obtiveram e venderam ilegalmente informações sobre os bilhetes de voo dos artistas da HYBE LABELS, após meses de estreita colaboração com as autoridades de investigação desde o segundo semestre do ano ado“.
A agência também mencionou que os envolvidos nas investigações anteriores eram acusados de lucrar com a venda dessas informações, gerando dezenas de milhões a centenas de milhões de wons.
Apesar das empresas afirmarem ter uma postura de “tolerância zero” contra tais casos, os fãs obsessivos, conhecidos como sasaengs, continuam a ser um pesadelo constante no cenário do entretenimento sul-coreano.
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