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IAG, dono de British Airways e Iberia, registrou lucro recorde de €2,7 bilhões em 2024

Imagem: Gustavo Esusy

O grupo europeu de aviação IAG, proprietário da British Airways e Iberia, concluiu o ano de 2024 com mais um trimestre lucrativo, reafirmando sua tendência de retornos positivos em todas as unidades de negócio. No anúncio dos resultados do quarto trimestre e do ano completo, feito em 28 de fevereiro, a companhia reportou um lucro operacional de €961 milhões (aproximadamente US$ 1 bilhão) entre outubro e dezembro, superando as previsões de analistas em 49%.

Luis Gallego, CEO da IAG, destacou que “este não é o pico, mas o início de um nível de lucros mais sustentado” durante a conferência com investidores. Ele atribui o desempenho positivo do grupo a sua forte posição nos hubs, ao êxito nos mercados transatlânticos e intraeuropeus e ao contínuo esforço de transformação interna da empresa.

Essa combinação representa um motivo para o otimismo em relação ao potencial de ganhos em 2025 e nos anos seguintes.

Os números de 2024 demonstraram a solidez financeira da IAG, com uma margem operacional anual de 13,8% e um retorno sobre capital de 17,3%, o que, segundo Gallego, seria uma “performance excepcional para qualquer negócio”.

Dentro desta performance, a Aer Lingus obteve uma margem operacional de 8,6%, mesmo com os impactos de greves ao longo do ano; a British Airways alcançou uma margem de 14,2%, a Iberia 13,6%, a Vueling 12,3% e o IAG Loyalty um impressionante 17,3%.

A IAG também viu seu lucro líquido anual crescer levemente, atingindo €2,7 bilhões, enquanto o lucro operacional subiu 27%, totalizando €4,4 bilhões. Essas cifras foram alcançadas com receitas 9% superiores, alcançando €32,1 bilhões. Um aumento na receita de ageiros, que subiu 3,1%, superou o crescimento de 0,3% nos custos unitários (ou 2,6% excluindo o custo de combustível).

O lucro operacional do quarto trimestre quase dobrou em comparação ao ano anterior, alcançando €961 milhões, em uma receita que aumentou 11%, totalizando €8 bilhões. No entanto, o lucro líquido do período viu uma queda de 22%, caindo para €392 milhões.

Com esses resultados, a IAG demonstra não apenas resiliência, mas também capacidade de adaptação no dinâmico setor aéreo, alinhando suas estratégias para um futuro promissor.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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