
A Star Air, da Índia, reforçou seus planos de expansão para os próximos meses, com o objetivo de aumentar sua frota, ampliar sua rede de rotas e adentrar o mercado de manutenção (MRO) por meio de uma t venture. As informações foram divulgadas pelo CEO da empresa, Simran Singh Tiwana, em entrevista a jornalistas locais.
“À medida que entramos em nossa próxima fase, crescimento, expansão e consolidação serão o cerne de nossa estratégia”, afirmou Tiwana. “Até o final deste ano fiscal, nossa meta é operar uma frota de 14 aeronaves, consolidando nossa rede com mais de 100 voos em 23 destinos para maximizar a eficiência, a utilização das aeronaves e a confiabilidade do serviço.”
Como informou o CH-Aviation, o ano fiscal na Índia vai de abril a março. Atualmente, a Star Air opera uma frota de nove aeronaves da Embraer, sendo cinco modelos ERJ-145 e quatro E175. A companhia realiza cerca de 44 voos diários para 22 destinos em todo o país.
Especializada em conectar cidades menores, a Star Air já iniciou operações em mais de 90% das rotas alocadas pelo governo indiano por meio do esquema de conectividade regional UDAN (Ude Desh ka Aam Nagrik). Segundo Tiwana, a companhia planeja adicionar mais cinco destinos ainda este ano, incluindo uma combinação de rotas comerciais e subsidiadas.
Além da expansão operacional, a Star Air está se preparando para entrar no mercado de MRO, com planos de estabelecer uma t venture focada na manutenção de jatos executivos e regionais. Embora Tiwana não tenha revelado detalhes específicos sobre investimentos ou parceiros potenciais, ele confirmou que a companhia já criou uma subsidiária de engenharia para gerenciar o processo e identificou um local para a instalação do novo centro de manutenção.
A Star Air tem se destacado como uma das principais impulsionadoras do esquema UDAN, que visa democratizar o o a viagens aéreas na Índia, conectando cidades menores e promovendo o desenvolvimento econômico regional.
Com a expansão planejada, a companhia reforça seu compromisso com a missão de levar conectividade aérea a áreas menos atendidas, ao mesmo tempo em que busca consolidar sua posição no mercado de aviação regional.