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As novas medidas anunciadas pelo governo argentino no âmbito da estratégia de contenção do avanço da segunda onda de infecções pela COVID-19 continuam a sacudir as agendas das companhias aéreas que operam no país. Ao que foi anunciado na quinta-feira ada pela Argentina sobre restringir todos os voos de e para o Brasil, Chile e México, foi adicionada uma comunicação sobre a suspensão de todos os atuais horários internacionais a partir de segunda-feira (29).
Segundo relata o Aviacionline, a medida causou ansiedade no setor devido à falta de clareza nas informações transmitidas (o que tem sido uma constante desde o início da pandemia no país), embora na noite de sábado, o chefe da ANAC, Licenciada Paola Tamburelli, publicou em sua conta no Twitter mais dados que, pelo menos, permitiram trazer alguma tranquilidade às empresas e aos ageiros.
Mas, seja como for, a limitação de 2.000 ageiros autorizados a entrar diariamente pela Decisão istrativa 268/2021 na sexta-feira obriga ao reescalonamento das operações.
Diante desse cenário, a LATAM avançou de duas maneiras:
– Por um lado, solicitou à ANAC Argentina para operar uma frequência semanal nas rotas Buenos Aires – Santiago e Buenos Aires – São Paulo com um caráter especial (como acontecia antes de outubro de 2020) pelo menos até 9 de abril, data de vigência da Decisão istrativa (embora não seja surpreendente se for prorrogada). Este, conforme divulgado por meio de comunicado, está em processo de análise pela ANAC.
– E, por outro lado, a companhia aérea avançará na redução da frequência entre Buenos Aires e Lima, ando de 8 para 3 voos semanais, operando às terças, sextas e domingos, também sujeito a aprovação governamental.
“A LATAM lamenta os transtornos que essa situação externa à empresa pode causar e disponibiliza a reprogramação em caso de voo afetado”, concluiu a empresa.
