
Dois mecânicos de aeronaves cometeram um erro e acabaram por conduzir um Boeing 737 da Alaska Airlines para uma vala congelada no Aeroporto Ted Stevens, em Anchorage, no Alasca, na tarde de quarta-feira (8), conforme informou o Departamento de Transporte do Estado americano.
A aeronave modelo 737-900 havia chegado a Anchorage nas primeiras horas de 8 de janeiro, após um voo de três horas e meia que partiu de Seattle, os Estados Unidos. No entanto, ao tentarem reposicionar o avião na quarta-feira, os mecânicos acidentalmente o direcionaram para uma vala.
Uma imagem divulgada pelo Departamento de Transporte do Alasca mostra o avião preso na vala rasa, com danos visíveis ao trem de pouso dianteiro e ao motor do lado direito da aeronave. O jato tem apenas seis anos de operação.
Apesar disso, um porta-voz do departamento descreveu o incidente como “bastante pequeno” e afirmou que situações como essa “acontecem de vez em quando”.
O acidente ocorreu em uma área afastada das operações ativas do aeroporto, não causando interrupções nos voos. Não havia ageiros a bordo no momento, e ninguém ficou ferido.
A Alaska Airlines será responsável pela remoção da aeronave, que será inspecionada para avaliação de danos. Como esperado, a companhia aérea retirou o avião de sua programação de voos nos próximos dias.
Embora o Aeroporto Ted Stevens seja o maior terminal de ageiros do Alasca, ele é amplamente reconhecido como um centro de operações de carga. Em 2023, foi o quarto aeroporto de carga mais movimentado do mundo.
O aeroporto é uma base estratégica para empresas como FedEx, UPS e Prime Air, da Amazon. Sua localização geográfica ao norte é uma de suas principais vantagens, funcionando como ponto intermediário para o intenso tráfego de carga entre os Estados Unidos e a Ásia.
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