
Recentemente, o Comitê da ONU sobre Desaparecimentos Forçados apresentou uma denúncia alarmante (abaixo) sobre o suposto armazenamento de cerca de 20.000 corpos não identificados em um hangar no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá. 3m5gj
Como informa o Aviacionline, essa denúncia surgiu após a visita do comitê à Colômbia, no final de novembro, e foi descrita como uma situação preocupante pela especialista Carmen Rosa Vila.
O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses da Colômbia, apontado na alegação, rapidamente desmentiu as acusações em uma publicação na plataforma X, afirmando desconhecer a existência de tal hangar e ressaltando que não recebeu solicitações para análise dos casos mencionados.

Essa resposta veio na tentativa de esclarecer e conter a repercussão negativa das alegações da ONU. Em resposta, outras entidades colombianas, incluindo a Prefeitura de Bogotá e a Procuradoria-Geral, já iniciaram investigações para verificar a veracidade das informações fornecidas pelo comitê da ONU.
Inspeções imediatas foram realizadas nos 27 hangares do aeroporto, que são usados principalmente para manutenção de aeronaves. Até o momento, as autoridades relatam que nenhuma não conformidade foi encontrada.
Além disso, a OPAIN, entidade responsável pela gestão do aeroporto, também se manifestou sobre o assunto, embora os detalhes de sua declaração não sejam especificados aqui.
A situação destaca a importância de apurar os fatos de maneira transparente para preservar a imagem e a confiança nas operações do aeroporto e das entidades envolvidas.
O desenrolar das investigações determinará se há base para as alegações da ONU ou se, como sugerem as autoridades colombianas, essas reivindicações são infundadas. A necessidade de seguir com rigor nos procedimentos investigativos é crucial para evitar danos à reputação tanto do país quanto das instituições responsáveis pela segurança e gestão do aeroporto.
Veja abaixo as respostas dadas pelas autoridades colombianas.


