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Operação Yanomami chega a 100 dias, mais de 4 mil horas de voo e 1 milhão de km percorridos

Imagem: Força Aérea Brasileira

No próximo domingo, 14 de maio, a Operação Yanomami, conduzida pelo Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), em Roraima, vai atingir 100 dias operacionais desde 3 de fevereiro.

O árduo trabalho, em termos de logística, já é a maior ação desempenhada após a Operação Covid-19 envolvendo as Forças Armadas e outros órgãos do Governo Federal, não apenas pelo esforço aéreo empregado, mas também pelas dimensões da Terra Indígena Yanomami.

Conforme compara a FAB, a Terra Indígena Yanomami possui 96,7 mil quilômetros quadrados e equivale ao tamanho de alguns países como Hungria (93 mil quilômetros quadrados) e Portugal (92 mil quilômetros quadrados). Ainda, trata-se de uma área maior que territórios como os de Suíça, Bélgica, Holanda e Israel.

Em três meses, a Operação já ultraou às 4.000 horas de voo e mais de 1 milhão e 100 mil quilômetros percorridos, com a realização de viagens de Boa Vista a Surucucu (328 quilômetros), e de Boa Vista a Auaris (445 quilômetros). Em 90 dias de operação, a distância percorrida seria suficiente para dar mais de 29 voltas completas ao redor do mundo. 

À medida que as principais questões emergenciais são solucionadas e ocorre a estabilização dessas situações, os apoios temporários prestados pelas Forças Armadas podem ser desmobilizados. Exemplo disso foi o Hospital de Campanha montado em Boa Vista, que encerrou suas atividades após ultraar 2 mil atendimentos e colaborar para equilibrar o sistema de saúde local. 

Desafios logísticos

Imagem: Força Aérea Brasileira

São diversos desafios logísticos na Operação Yanomami. Para chegar às mais de 300 aldeias localizadas na Terra Indígena, por exemplo, é necessária a utilização de helicópteros, como o UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil; o HM-2 Black Hawk, do Exército Brasileiro; o H-36 Caracal e o H-60 Black Hawk, da FAB, pois são as aeronaves que atendem os requisitos de autonomia para atuar na vasta área da Terra Indígena Yanomami.

Dessa forma, foram realizados mais de 2 mil atendimentos médicos; mais de 160 evacuações aeromédicas; regresso de 95 indígenas as suas aldeias após alta médica; deslocamento de mais de 450.000 kg de insumos para a região Yanomami, entre medicamentos, materiais para atendimento aos indígenas e mantimentos – sendo mais de 20.000 cestas básicas já entregues, com previsão de mais 12.000 ao longo dos próximos meses.

Imagem: Força Aérea Brasileira

Além disso, o Cmdo Op Cj Amz tem dado apoio de transporte aos agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Força Nacional, dentre outros es interagências. 

Em combate ao garimpo ilegal, o Cmdo Op Cj Amz tem contribuído por meio de ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) para que a PF, PRF, Ibama e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e FN desativem os principais garimpos, apreendam aeronaves irregulares, geradores de energia, motores hidráulicos, serras elétricas, antenas de comunicação via satélite, dentre outros.

Informações da Força Aérea Brasileira

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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