
A queda do jato Embraer Legacy que levava Yevgeny Prigozhin, líder do Wagner Group, completou hoje um ano e sem respostas oficiais. O líder do grupo mercenário Wagner Group morreu no acidente semanas uma insurreição contra Vladimir Putin, Presidente da Rússia e que era, até então, seu suposto “amigo” de décadas.
O relacionamento era tão próximo que o Wagner Group sempre trabalhou para o governo russo (e ainda continuar a trabalhar, agora limitado a ações na África), sendo uma das principais figuras na invasão da Ucrânia desde 2014 e, de maneira mais acentuada, na segunda invasão de 2022.
A bordo do jato Embraer Legacy 600 do Wagner, nome do grupo em homenagem ao maestro e compositor favorito de Adolf Hitler, também estavam Dmitry Utkin, um ex-militar russo abertamente nazista e com suásticas tatuadas, entre outros altos líderes da organização paramilitar.
Dados de radar obtidos logo após o acidente apontam uma queda abrupta da aeronave, que voava de Moscou para São Petersburgo a 28 mil pés de altitude. O governo americano considera que houve uma explosão a bordo, provavelmente causada por uma bomba plantada. Já outras teorias, como de abatimento por míssil lançado tanto por terra como por avião, também surgiram.
Mas, ados 365 dias da queda, o governo russo não divulgou nenhum relatório e nem tocou no assunto depois de setembro de 2023, assim como proibiu a Embraer de participar da investigação, o que é um procedimento padrão nestes casos.
Caso se confirme a teoria de abate, será o 4º abate de avião civil feito por russos na história recente, considerando os voos 007 e 902 da Korean Air, e o 17 da Malaysia Airlines.