
Como informado recentemente, um F/A-18 Super Hornet de dois lugares, atribuído ao Carrier Air Wing One do porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN-75), foi abatido por engano sobre o Mar Vermelho. O incidente ocorreu quando o cruzador de mísseis guiados classe Ticonderoga USS Gettysburg (CG-64) disparou acidentalmente contra o caça.
Os pilotos conseguiram ejetar a tempo e foram resgatados sem ferimentos graves. No entanto, os rebeldes Houthi estão dizendo que a Marinha dos EUA não está falando a verdade, enquanto reivindicam o ocorrido como uma vitória para sua defesa aérea, informou o Aviacionline.
O site oficial de publicações da Marinha dos EUA, USNI News, informou que o grupo de ataque ao qual o F/A-18F pertencia faz parte da Operação Prosperity Guardian, liderada pelos EUA. Esta missão tem como objetivo proteger o tráfego mercante no Mar Vermelho contra os ataques dos rebeldes Houthi do Iêmen.
Durante a operação, grupos de ataque e navios de guerra norte-americanos interceptaram dezenas de drones, mísseis de cruzeiro guiados e mísseis balísticos lançados pelos Houthis.
Nos dias anteriores ao incidente, a aeronave acidentada participou de ataques contra alvos na capital do Iêmen, Sanaa. De acordo com um comunicado do Comando Central dos EUA (CENTCOM), divulgado no sábado, os ataques norte-americanos tiveram como alvo uma instalação de armazenamento de mísseis e um centro de comando e controle.
A versão oficial da Marinha dos EUA indica que a perda do caça foi resultado de um incidente de “fogo amigo”. Segundo este relato, o USS Gettysburg disparou acidentalmente contra o F/A-18F enquanto este decolava do porta-aviões. Contudo, essa explicação foi questionada pelos rebeldes Houthi, oficialmente conhecidos como Frente de Resistência Islâmica Ansarullah.
Por meio de uma publicação na rede social Telegram, eles afirmaram ter atacado o grupo de batalha norte-americano com oito mísseis e 17 drones, reivindicando a responsabilidade pela derrubada do Super Hornet.
O movimento Ansarullah já demonstrou, em outras ocasiões, sua capacidade de abater drones norte-americanos e israelenses. Contudo, neste caso, ainda não apresentaram provas concretas para sustentar sua versão sobre o abate do F/A-18F.
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