
Tendo em vista a decisão do Peru de adiar ainda mais a data de inauguração do novo terminal do Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, no Peru, istrado pela Lima Airport Partners (LAP), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) e a Associação de Empresas de Transporte Aéreo Internacional (AETAI) informam que desejam declarar o seguinte:
1) Embora esse novo adiamento de 30 de março de 2025 para uma data ainda não definida gere incertezas e prejuízos para companhias aéreas, ageiros, fornecedores e a comunidade aeroportuária em geral, reconhecemos que se trata de uma decisão responsável por parte do Governo, que conseguiu corroborar, por meio de diferentes autoridades e especialistas, que ainda não existem as condições ideais para uma mudança operacional segura e eficiente.
2) Apesar de observarmos o progresso no desenvolvimento dessa importante infraestrutura e no processo de preparação pela Lima Airport Partners (LAP), o fracasso em conseguir a abertura esperada na data comprometida demonstra a necessidade de um planejamento mais adequado e coordenado com todos os atores do setor aéreo que estão participando ativamente dos testes, usuários e autoridades, além de maior transparência com eles e com a opinião pública.
3) A realização de mais testes é fundamental, até que seja possível garantir que, em um cenário operacional real, seja mantido um nível adequado de serviço para os ageiros e as condições de segurança exigidas para as operações das companhias aéreas, que é um pilar inabalável do nosso setor. As companhias aéreas continuarão a cooperar plenamente para que o início das operações seja rápido e bem-sucedido. Para tanto, as seguintes questões, entre outras, que permanecem pendentes e que foram levadas ao conhecimento das autoridades e da LAP, devem ser resolvidas com urgência:
– Falta de testes suficientes com maior volume/estresse de ageiros, bagagens e aeronaves e de maneira realmente abrangente;
– Falta de um período adequado de familiarização e treinamento para a equipe sobre os novos procedimentos, tanto em relação às operações no solo quanto aos voos;
– Várias falhas persistem – sem resposta – em sistemas importantes para a operação, como o BHS e o HBS;
– Obtenção de todas as licenças e autorizações relevantes, como as do sistema de abastecimento de combustível.
Por fim, continuamos à disposição dos diversos atores públicos e privados, com o objetivo de continuar trabalhando juntos, de forma responsável e coordenada, no desenvolvimento do principal portal aéreo de entrada e saída que o país merece e precisa, fortalecendo sua conectividade e competitividade aérea.
Informações da ALTA