
Em declaração feita em seu perfil oficial no Twitter, o ministro da Defesa da França, Sébastien Lecornu, ressaltou a importância de que as negociações para um retorno à paz na Ucrânia considerem os interesses tanto do país afetado quanto dos países aliados. 2529n
Em entrevista concedida ao jornal Le Parisien e republicada na rede social, o ministro afirmou que a primeira garantia de segurança para a Ucrânia a por equipar adequadamente suas forças armadas.
Nesse sentido, destacou a necessidade de desenvolver coproduções de equipamentos militares com empresas ucranianas, permitindo que a produção dos itens necessários seja realizada localmente e em larga escala. Lecornu enfatizou que essa parceria não só beneficiará a segurança do país, mas também trará vantagens econômicas para a França.
Para enfrentar ameaças em múltiplos cenários e a longo prazo, o ministro apontou medidas específicas para as Forças Armadas sas.
Entre as ações propostas, estão o aumento da frota da Marinha, com a agem de 15 para 18 fragatas, e a ampliação do efetivo da Força Aérea, com a incorporação de 20 a 30 caças Dassault Rafale adicionais.
No âmbito do Exército, há um plano para acelerar o desenvolvimento e a incorporação de tecnologias de guerra eletrônica e drones, que deverão integrar o equipamento individual dos combatentes.
Afin de faire face aux menaces dans la durée et sur de potentiels multiples théâtres, nous devons encore monter en puissance.
— Sébastien Lecornu (@SebLecornu) February 23, 2025
Pour la @MarineNationale, er de 15 à 18 frégates.
Pour l’@Armee_de_lair, 20 à 30 Rafale supplémentaires.
Pour l’@armeedeterre, accélérer sur la…
Lecornu também abordou o desafio do financiamento desse robusto programa de rearmamento. Segundo o ministro, será necessário adotar escolhas políticas e orçamentárias, além de incentivar a inovação no setor.
Para discutir essas questões, está sendo organizado um evento, em parceria com Eric Lombard, Ministro da Economia, previsto para 20 de março, que reunirá investidores privados e empresas interessadas na chamada “finança de guerra”.
O objetivo é demonstrar que os programas de armamento representam investimentos rentáveis e de longo prazo, podendo inclusive oferecer aos cidadãos ses a oportunidade de mobilizar suas economias para apoiar o esforço nacional.