
A Total Linhas Aéreas já almeja onde deverá voar com seus jatos chineses caso o negócio avance com a fabricante COMAC.
Como o AEROIN tem antecipado com exclusividade, representantes da companhia aérea brasileira, que hoje atua no setor de cargas e fretamento, irão à China no próximo mês para negociar com a COMAC – China Commercial Aircraft, a compra de jatos C919 e ARJ-21.
Após a revelação exclusiva sobre a tratativa dos negócios, a Reuters conversou com Paulo Almada, um dos sócios da empresa, que detalhou os planos da empresa para os jatos chineses.
Segundo ele, a proposta é operar os aviões em voos fretados e principalmente em regime de ACMI, onde Total irá oferecer a aeronave, tripulação, manutenção e seguro para outra companhia aérea, operando em nome desta. Esta prática também é conhecida como wet-lease.
Chama a atenção nesta proposta, até então nunca veiculada pela Total, surgir quando a Avion Express, da Lituânia, está no processo de certificação junto à ANAC para operar jatos Airbus A320 de ageiros neste mesmo regime, assim como ela já fez em outros países, inclusive no Chile.
Esta terceirização através do wet-leasing normalmente é feita para atender a demanda de alta temporada das companhias aéreas, que precisam expandir sua malha, mas não querem ter mais jatos e funcionários apenas para cobrir um período curto de alta demanda.
No ado, no Brasil, a WhiteJets já operou desta maneira com o Airbus A320 para a Webjet, mas a filial brasileira da companhia portuguesa acabou não se mostrando rentável e após 4 anos teve suas operações encerradas.