
A Wizz Air revelou que firmou um novo acordo com a Pratt & Whitney para enfrentar os desafios relacionados aos motores de suas aeronaves. A colaboração inclui e comercial e operacional, além de uma compensação financeira para cobrir os custos diretos dos aviões que ficarão no solo até o final de 2026, conforme informou a Reuters.
A companhia aérea de baixo custo, que opera exclusivamente com aeronaves Airbus, tem enfrentado dificuldades desde que, em 2023, a Pratt & Whitney anunciou a necessidade de retirar mais de 1.000 motores das aeronaves Airbus para realizar verificações de fissuras microscópicas.
A Wizz Air já havia estimado, em setembro de 2023, uma redução de 10% na capacidade no segundo semestre do ano fiscal de 2024, como consequência das inspeções dos turbofans da Pratt & Whitney.
center>Além disso, em novembro deste ano, a companhia aérea registrou uma queda de lucro maior que a esperada no primeiro semestre, atribuindo a situação aos problemas com a inspeção dos motores, que resultaram em aeronaves Airbus no solo, e ao impacto do conflito no Oriente Médio.
Apesar dos desafios enfrentados, a Wizz Air projeta um retorno ao crescimento, com a entrega de 50 novos Airbus A321neo e um aumento de cerca de 20% na capacidade de assentos até 2026, conforme anunciado pela companhia.
Com as novas medidas e o acordo firmado com a Pratt & Whitney, a Wizz Air busca superar os obstáculos impostos pelas dificuldades técnicas e continuar expandindo suas operações no mercado aéreo internacional.
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